terça-feira, 26 de maio de 2009

melhor de três.

Gosto mesmo é de inverter a lógica
um é bom e dois é pouco
sim, pode soar louco
mas não tem nenhuma mágica.
Dois todos se diluem em um
desperdiçando tudo o que é único
só sobrando o (senso) comum
do medo de um mundo caótico.
Quem inventou o ditado
não deve ter achado
o equilíbrio prático
do tripé de elevação mística.
A unicidade múltipla
que sempre se forma
por três pontos distintos
num plano do infinito cósmico.
Seria o fim da dicotomia
do universo maniqueísta
se o mundo não se visse
de forma tão dualista.
Quisera ver o mundo
de felicidades egoístas
cada vez mais humano
de liberdades plenas.

3 comentários:

Laís de Almeida disse...

olha gente, eu quase fiz um poema!
huuuum... ;D

Mais uma Camila disse...

Demais!!! Confesso que tenho uma queda por versos dactílicos e femininos, os terminados em proparoxítonas e paroxítonas, técnica expandida por Chico Buarque em "Contrução", também presente em "Formato Mínimo", de Samuel Rosa. Adorei.

Gabriel Carvalho disse...

bonito lai, gostei mesmo desse... brincadeira legal com essas questões filosoficas... Talvez um dia vc fuçando por esse blog vai achar meu comentario